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Homilia|Dedicação da Capela

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3. O apelo do Evangelho:

ser verdadeiros adoradores em espírito e verdade
A liturgia da palavra apresenta-nos, por fim, um outro apelo de Jesus indicado, propositadamente, para esta celebração solene.

Com efeito, no diálogo com a samaritana, Jesus revela a novidade extraordinária

e inesperada do culto cristão: “Mulher, acredita em mim… Vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores de Deus hão-de adorar o Pai em espírito e verdade”.

O culto a Deus não está mais ligado, indissoluvelmente, a um lugar concreto

ou espaço físico, mas a um “espaço” novo, humano e divino ao mesmo tempo,

que se identifica com o próprio Jesus, com a Sua “sacratíssima humanidade” e o Seu mistério. Os verdadeiros adoradores em espírito e verdade são os que acolhem o mistério do Amor eterno e santo do Pai “que amou tanto o mundo que lhe entregou o Seu Filho” e com Ele o Seu Espírito de Amor; os que acolhem a Sua Palavra e,

animados pelo Espírito, vivem na santidade de vida quotidiana;

os que comunicam e testemunham o Seu amor de reconciliação

e unidade no coração do mundo, que derruba os muros de separação

entre judeus e samaritanos, isto é, entre todas as pessoas e todos os povos.

Neste sentido, Jesus ensina-nos que a casa de Deus deve ser também a casa

dos homens na qual os filhos do mesmo Pai se reconhecem como irmãos

e são enviados ao mundo para levarem a fraternidade em nome de Cristo.

Um dia, entrando numa pequena igreja dos Alpes italianos, notei sobre o pórtico

esta inscrição que me impressionou:

“Aqui entra-se para amar a Deus; e daqui sai-se para amar os homens”.

 

EVANGELHO

Jo 4, 19-24

"Os verdadeiros adoradores

hão-de adorar o Pai

em espírito e verdade"