Quem somos

 

 Nossa Capela

 

  Nossa Comunidade

 

  Contactos

  Destaques  

  TEMAS

 

 

Vida|S. Teresa de Jesus

  1 |  2 |  3 Espiritualidade | Actualidade

Caiu de cama dizendo: «Não me lembro de me ter deitado tão cedo desde há muitos,

muitos anos». Não se levantou mais. Nas suas últimas palavras de despedida

 disse às suas filhas: «Perdoem-me os maus exemplos que viram em mim, que sou má freira. Guardem a Regra e as Constituições, e não é preciso mais para as canonizar».

Perguntaram-lhe se queria ser enterrada em Ávila, ao que respondeu:

«Mas aqui não terão um pouco de terra que me emprestem até ao dia do Juízo?».

E morreu, exclamando: «Por fim, Senhor, morro filha da Igreja!».

Era o dia 4 de Outubro de 1582. Nesse ano, o calendário foi actualizado

pelo que a data da sua morte foi o 15 de Outubro.

Teresa de Jesus foi uma mulher extremamente humilde, agradecida e alegre.

A frei João da Miséria que a pintou num quadro, respondeu:

«Deus te perdoe, Frei João, que me pintaste feia e enrugada!».

Era de grande simpatia e afabilidade no trato com todos. Relacionava-se com Deus como com Amigo. Pela sua experiência, vida e escritos tornou-se Mestra de oração.

Um dia disseram-lhe: «Madre, dizem que sois bonita, inteligente e santa.

Que dizeis de vós mesma?». Teresa respondeu: «Bonita, vê-se bem. Inteligente,

penso que nunca fui tonta. E santa, veremos, assim Deus o queira!».

Deixou-nos preciosos livros espirituais, tais como:

Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas ou Castelo Interior,

Livro das Fundações, Poesias, Exclamações, e mais de 500 cartas.

O seu conteúdo espiritual e intuições teológicas são de tal maneira profundos,

que Paulo VI, em 1971, a declarou Doutora da Igreja,

juntamente com Santa Catarina de Sena.

 

Ribera